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Nesta semana, o Brasil pode ver mais um passo dado na regulamentação de casas de apostas online. Mais de 100 pedidos foram feitos para que empresas possam ser autorizadas a funcionar como empresas de jogos e apostas virtuais. Isso faz com que a partir dessa iniciativa, qualquer empresa que não for autorizada pelo governo serão consideradas ilegais, e quem descumprir as regras, irá ter sanções impostas.

Como as apostas online impactam a economia e a saúde mental
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O Crescimento das apostas online

A regulamentação das apostas online é uma necessidade que foi gerada a partir desse fenômenos que tomou grandes proporções no Brasil, fazendo com que as “bets” ou até mesmo o “jogo do tigrinho”, se tornassem populares. De acordo com uma pesquisa feita pelo Itaú, cerca de R$ 24 bilhões em apostas online foram perdidos em apenas um ano. Esse valor representa um desvio que poderia ser usado em necessidades básicas, e também é reflexo de uma mudança no comportamento do consumo familiar, especialmente nas classes D e E. Essa atitude fomenta o adoecimento mental, fazendo com que em determinados, possa culminar em suicídios.

Impactos econômicos

A empresa de consultoria Strategy& analisou que as apostas estão representando cerca de 76% das despesas de “lazer e cultura”, das classes D e E. Além disso, ela evidencia o impacto que o orçamento destinado à alimentação sobre, isso porque o total gasto com apostas equivale a 5% do que deveria ser destinado à alimentação.

Por fim, a Strategy& alega que cerca de 1,38% do orçamento familiar em classes de menor poder aquisitivo, é destinado em apostas. Essa mudança de prioridades financeiras leva a um aumento do endividamento e à diminuição de recursos para itens essenciais. A situação é ainda mais crítica considerando que muitos apostadores enxergam esse meio como uma forma de tentar resolver problemas financeiros.

Saúde mental e dependência em apostas

Uma das pautas a respeito desse mercado que vem crescendo no Brasil é a respeito da saúde mental e a dependência que ele cria nos brasileiros. Hoje, por exemplo, muitas pessoas deixaram de assistir o futebol ou outra modalidade esportiva pelo prazer de poder ver, mas adicionaram e viraram refém de expectativas que essas partidas podem trazer para seus ganhos financeiros.

Já no caso dos jogos online, como o famoso “jogo do tigrinho”, a situação ainda é pior, pois ele promete entregar um ganho rápido, o que faz com que a pessoa seja estimulada a ficar jogando ali constantemente até receber essa promessa, mas muitas vezes perdendo o valor depositado. Ainda que com a determinação de que as plataformas online não pudessem mais receber pagamentos em cartões de créditos, diversas pessoas acabam fazendo empréstimos, ou usando parte do salário e do 13° para investirem nesse mercado.

No âmbito familiar, muitas crises estão acontecendo, pela economia ser afetada. Já no trabalho, pode haver perda de produtividade por problemas psicológicos e questões como ansiedade e depressão ganham espaço nesse tema.

O papel da regulamentação

A regulamentação está sendo debatida ainda no Senado, mas muitas decisões já foram tomadas para iniciarem a partir do dia 1° de janeiro de 2025, as medidas visam controlar um setor que trouxe danos significativos. Apesar de determinados especialistas acreditarem que a legislação chegou tarde, visto o tamanho do impacto negativo que as apostas trouxeram para a sociedade, ela irá fazer com que haja uma maior conscientização desse mercado e a forma que as casas prestam seus serviços, principalmente quanto ao Jogo Responsável.

Essa regulamentação deve ter imposições para que as empresas sejam responsabilizadas por suas ações, para conter possíveis danos e também ter um controle maior e mais rigoroso a respeito da publicidade feita pelas empresas, para que dessa forma seja possível ter uma fiscalização nas propagandas divulgadas nos meios de comunicação.

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